É vesperas de exames nacionais, vesperas de eu entrar para a famosa "selva" mas mesmo assim há tempo para namorar e falar com os amigos.
Amanhã há exame nacional de português mas não o vou fazer, continuo a "marrar" para biologia.
Rochas magmáticas, sedimentares, metamórficas, fotossínteses já ocupam-me a cabeça que nem tenho tempo para ouvir o coração, talvez porque ele não tem reclamações a fazer pois há duas pessoas que sabem cuidar bem dele, ele e ela.
Uma dessas pessoas é uma rapariga que fisicamente é baixa e parece frágil mas que tem um coração que nem todos têm e que muitos fingem tê-lo.
Essa rapariga deve ter o coração maior do mundo mas infelizmente nem todos sabem dar valor a ele acabando por o magoar. Mas, e ainda bem, eu estou lá para puder concertá-lo (não por todo mas uma parte dele), posso não tar fisicamente mas emocionalmente estou.
Somos muito diferentes, ela é mais calorosa, mais meiga enquanto eu sou mais fria e muitas vezes acham-me antipatica, mas sou assim talvez porque já usaram o meu coração anteriormente. Lá nisso somos iguais, já usaram o coração de ambas mas felizmente o meu já encontrou a estabilidade há 3 anos enquanto que o dela está em processos de renovação, mas eu vou estar sempre ao lado dela.
É a minha melhor amiga (não é a partir dos anos que se conhece que são os bons amigos) e considero-a irmã, minha confidente, já que ela sabe tudo sobre mim.
E um dia (sem data marcada) Paris será nosso pois terras romanticas não são só para apixonados mas para pudermos demontrar ao mundo o quão a nossa amizade é bela.